José Genuíno

Zé do mensalão

Zé do mensalão

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Envolvimento

 

No Congresso, o petista negociava com partidos os votos a favor do governo em troca de dinheiro. Presidente do PT na ocasião do escândalo, ele assinou falsos contratos para justificar a entrada de dinheiro de corrupção nos cofres do partido. Foi denunciado por formação de quadrilha e corrupção ativa.

 

O que aconteceu

 

Foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal pelo crime de corrupção ativa no julgamento do mensalão, em outubro de 2012. Pelo crime, recebeu pena de 6 anos e sete meses de reclusão, o que indica regime semiaberto, além de multa no valor de 468 mil reais. No mesmo ano, a Justiça Federal de Minas Gerais o condenou em primeira instância por falsidade ideológica em processo relativo ao escândalo, que analisava a denúncia de operações irregulares de empréstimo entre o banco BMG e o PT. A partir de uma denúncia de "gestão fraudulenta e falsidade ideológica" feita pelo Ministério Público, a Justiça considerou que o banco liberou ao PT 44 milhões de reais em empréstimos simulados.

No furacão do escândalo, renunciou à presidência do partido e, apesar de tudo, conseguiu se eleger deputado federal pelo PT em 2006. Mas as urnas rejeitaram sua reeleição quatro anos depois. No início de 2011, Genoíno foi nomeado assessor especial do Ministério da Defesa, cargo diretamente subordinado ao titular da pasta - cargo que entregou no dia seguinte à sua condenação no Supremo. Antes disso, chegou a ser condecorado pelas Forças Armadas com a Medalha da Vitória, concedida a ex-combatentes da II Guerra Mundial e militares e civis que "tenham prestado serviços relevantes ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões constitucionais".